Além de ser uma plataforma tecnológica que informa uma série de dados sobre as mobilizações sociais na fronteira, o OBISFRON também promove uma série de interações dialógica entre a comunidade acadêmica e a sociedade, através da articulação entre pesquisa, ensino, extensão. Conheça algumas das nossas principais ações e resultados.

 

1) Curricularização da Extensão: Fundamentado na Política Nacional de Extensão Universitária, as (os) discentes do curso de Administração (CPAN) realizam uma série de ações com as iniciativas de inovação social cartografadas pelo OBISFRON, em diálogo com a disciplina Gestão Comunitária e Inovação Social. Além de terem a oportunidade de colocar parte da teoria e técnica aprendida em sala de aula na prática, essa atividade também promove o fortalecimento da cidadania, pois as (os) discentes reconhecem os principais problemas públicos da região, a atuação das iniciativas e passam a contribuir com a causa. Até o momento (2022-2023), 122 discentes já participaram dessas atividades.

As iniciativas de inovação social atendidas até o momento são:
– Instituto Mulher Negra do Pantanal
– Oficina Mãos Amigas Santo Antônio de Pádua
– Instituto Novo Olhar
– Cidade Dom Bosco
– Grupo de Apoio à Adoção Pantanal
– Central Única das Favelas de Corumbá
– Florada Pantaneira
– Centro Pop
– Cooperativa de Recicladores do Pantanal
– Associação Corumbaense e Ladarense de Apoio aos Animais
– Núcleo de Estudos em Agroecologia e Produção Orgânica do Pantanal
– Grupo Agroecológico Bem Estar
– Associação de Surdos (em construção)
– Associação de Mulheres Organizadas Reciclando a Pele do Peixe “Amor Peixe”

Nessas iniciativas, as principais atividades realizadas foram: Elaboração de estatutos; criação de 2 associações; criação de redes sociais; elaboração de manuais; gestão de estoque; interface com influencers da região para divulgar a iniciativa; criação de identidade visual; campanhas publicitárias e vídeos institucionais; organização de ação social para famílias atendidas (palestras e lazer); mobilização de recursos materiais (alimentos, brinquedos e roupas) e humanos (voluntários); resgate da trajetória das iniciativas; criação de campanhas de vendas/comercialização; organização de eventos e atividades recreativas. Para mais, confira as atividades de  2022 e 2023.

 

2) Elaboração de Boletins: Boletim é uma ferramenta de pesquisa que tem por objetivo demonstrar, de maneira detalhada, o panorama de um determinado objeto investigado. Nesse sentido, o OBISFRON participa da produção de dois boletins estratégicos:

a) Radar da Inovação Social: É um boletim bimensal elaborado em parceria com o Núcleo de Pesquisa e Extensão em Inovações Sociais na Esfera Pública (NISP), laboratório de pesquisa da Universidade do Estado de Santa Catarina, cujo objetivo é recensear e informar um conjunto de chamadas de trabalhos, livros e artigos publicados, eventos, lives e outras coisas sobre Inovação Social. Fique por dentro e confira as edições aqui.

b) Boletim de Preços de Hortifrúti da Fronteira Brasil-Bolívia: É boletim mensal, elaborado em parceria com Núcleo de Estudos em Agroecologia e Produção Orgânica do Pantanal (NEAP), que tem por objetivo identificar e divulgar os preços e a disponibilidade de frutas e hortícolas nos principais estabelecimentos comerciais e feiras de Corumbá e Ladário (MS). Além de contribuir com a sociedade local, que pode se planejar para realizar as suas compras (disponibilidade do produto e preço), esse boletim dá suporte às pesquisas da Arena Pública da Alimentação Escolar (verificação dos preços praticados na região e a defasagem dos recursos destinados a esse fim) e ao Grupo de Agricultores Agroecológicos Bem-Estar (Gaabe) – famílias camponesas que vivem no Projeto de Assentamento Rural 72 (Ladário, Mato Grosso do Sul) que também são atendidas pelo OBISFRON/NEISF. Confira todas as edições aqui.

 

3) Publicação de Artigos, Cartilhas, Livros e palestras: As pesquisadoras e os pesquisadores do OBISFRON produzem uma série de publicações científicas e técnicas a partir das pesquisas realizadas nas arenas públicas investigadas pelo OBISFRON.

a) Artigos (em preenchimento)
“Repensando os Estudos Fronteiriços: participação e inovação social no desenvolvimento das zonas de fronteiras” (Anderson Luís do Espírito Santo e Douglas Voks, Revista Organizações & Sociedade) Português  Inglês 
Resumo: O estudo sobre as formas emergentes de engajamento público e ação coletiva é crucial para entender as dinâmicas democráticas em curso, a  cidadania e a constituição dos problemas públicos da cidade. Para reconhecer como o campo dos estudos fronteiriços é inseparável dos processos de experiência dos atores, o presente estudo foca a importância do ecossistema de inovação social (EIS) para o desenvolvimento das zonas de fronteira. Revisita, especificamente, os principais instrumentos de gestão pública e política de desenvolvimento das fronteiras para dar ênfase às figuras da sociedade civil e a suas mobilizações coletivas na fronteira Brasil-Bolívia, reconhecendo as iniciativas de inovação social e os principais desafios que elas buscam resolver. Esse caminho de investigação pública permitiu compreender a dimensão territorial das fronteiras e ampliar o seu sentido como um espaço de vida ao dar luz às práticas dos atores, identificando como eles se mobilizam para reparar as desigualdades socioambientais.

“Governança da Saúde Pública: conflitos e desafios para uma gestão compartilhada na fronteira Brasil-Bolívia” (Anderson Luís do Espírito Santo e Douglas Voks, Revista Saúde & Sociedade) Português
Resumo: Este estudo de caso tem por objetivo apresentar a importância da gestão compartilhada da saúde pública para as zonas de fronteira. Especificamente, apresentaremos como ocorreu o enfrentamento inicial da covid-19 na fronteira Brasil-Bolívia, para demonstrar as fragilidades territoriais, tanto em relação à covid-19, quanto ao enfrentamento de outras doenças infectocontagiosas. De ordem metodológica, este artigo propõe uma nova leitura teórico-analítica para os estudos da governança da saúde pública, com base na sociologia dos problemas públicos, de base pragmatista. Através de uma investigação qualitativa (teórico-reflexiva), realizada mediante levantamento bibliográfico, documental e uma consulta junto a 14 especialistas, foram identificadas as controvérsias e os conflitos que definem o problema e a ação para tentar resolvê-lo. A covid-19 reacende a importância da gestão compartilhada binacional, tanto para combate da pandemia, quanto para o controle de outras endemias locais urgentes, como a dengue e o H1N1, na fronteira.

“Bem Viver, Inovação Social e Cidades: contribuições de um diálogo transdisciplinar” (Anderson Luís do Espírito Santo, Vivian Veiga da Silva e Douglas Voks, XLVI Encontro da ANPAD-EnANPAD 2022- ISSN 2177-2576) Português
Resumo: Debater a inovação social, atrelada a abordagem do Bem Viver, surge como uma proposta potente para o enfrentamento dos desafios das sociedades latino-americanas, promovendo e valorizando a participação democrática dos atores, reavivando laços comunitários e a busca por uma relação menos predatória com a natureza. A partir desse debate, este ensaio teórico objetiva apresentar uma operacionalização para o Bem Viver com base nas inovações sociais, através de um estudo transdisciplinar, partindo do paradigma da complexidade como estratégia para religar conhecimentos e campos científicos. Como resultados e contribuições para o avanço da temática em foco, é apresentado uma proposta de operacionalização para o Bem Viver para além das ações do Estado, fundamentada na identificação e análise de inovações sociais promovida pelos atores nas cidades. Essa proposta surge como uma estratégia para se pensar em novas formas de vida e de governança a partir de uma realidade latino-americana.

 

b) Cartilhas e Livros: Em 2023, lançamos a “Coleção Neisf Educacional“, cujo objetivo é preparar materiais didáticos voltados para a educação básica. Todos são gratuitos!

“Educação Antirracista: história, conceitos e reflexões para enfrentar o racismo na escola” (Douglas Voks, Guilherme Torres, Gustavo Nascimento, Michelle Tharane, Rafaela Silva, lançamento em novembro/2024): O racismo é um sistema estrutural de opressão que nega direitos e limita a dignidade humana. Em muitas situações o racismo é explícito, em muitas outras ele é velado. Combater esse racismo é difícil, pois, como bem indagou Djamila Ribeiro (2019), “como enfrentar um monstro tão grande?”, o qual muitas vezes é imperceptível aos nossos olhos, mas dolorido e violento nas ações. Entretanto, apesar dessa dificuldade, não podemos nos intimidar, e a prática antirracista precisa ser um hábito cotidiano de todos e todas. Como nos lembra Silvio Almeida (2019), calar-se diante do racismo não faz o indivíduo ser moral ou juridicamente culpado, porém o silêncio o torna responsável pela manutenção do racismo. Ainda segundo Djamila Ribeiro (2019), não adianta apenas falarmos que não somos racistas, mas sim nos questionarmos sobre o que estamos fazendo para combater o racismo.  Dessa forma, esse livro paradidático, foi elaborado visando combater o racismo, em especial dentro das escolas. Isso por que, discutir o racismo nas escolas é urgente e fundamental, visto que a melhor forma de combatê-lo é reconhecendo a sua existência. Toda vez que a escola se omite dessas discussões e problematizações, ela também está reforçando práticas racistas, pois não oferece a oportunidade de alunos e alunas discutirem, analisarem e refletirem sobre práticas e ações racistas, as quais, muitas vezes, acabam sendo incorporadas e naturalizadas. Com esse livro, convidados alunos e alunas, professores e professoras, e a sociedade em geral a conhecer as raízes históricas do racismo e problematizar as suas incidências em nosso tempo presente, buscando superá-lo.

 

“Não Mexa na Minha Merenda! Avaliação da Alimentação Escolar sob a ótica das Crianças e Adolescentes de Corumbá/MS” (Anderson Lís do Espírito Santo, Naitielly Soria de Moraes, Douglas Voks, 2024): O diálogo entre inovação social e políticas públicas surge buscando promover rupturas no modelo de planejamento, gestão e governança das cidades. A isso se propôs esta cartilha que tem por objetivo identificar e analisar a percepção dos estudantes de escolas municipais, estaduais e federal de Corumbá-MS sobre alimentação escolar. 703 estudantes participaram da pesquisa que revela que a principal refeição do dia (incluindo as feitas em casa) é consumida na escola! Isso evidencia a importância do PNAE, como estratégia política do Brasil para promover a segurança alimentar através da oferta da alimentação saudável, além de contribuir com a diminuição da evasão escolar. Apesar dessa importância, o PNAE em Corumbá sofre de diferentes formas de desmontes pelo Poder Público, desde a intensa oferta de ultraprocessados na merenda escolar a limitação da participação dos agricultores familiar desse processo. Para baixar clique aqui

 

Como Podemos Cultivar o Bem Viver e as Inovações Sociais nas Cidades da América Latina? Anais do I ELABVIS, Corumbá/MS maio de 2024 (Anderson Luís, Douglas Voks e Vivian da Veiga, Organizadores). Assumindo que “somos seres de raízes e de mudança, de comunidades e universalização – que nossa tarefa é construir um novo futuro, diferente daquele que faliu: um futuro da consciência e da vontade” (Morin e Kern, 2011, p. 14), 56 trabalhos foram enviados para o I Elabvis, respondendo ao questionamento central do evento através da articulação da pesquisa, do ensino e da extensão enquanto campo interdisciplinar, articulado às experiências comunitárias. Desse total, 55 estão publicados neste livro, distribuídos em sete capítulos: inovações sociais e ação pública; estudos fronteiriços, deslocamentos e identidades; desigualdades sociais, populações vulneráveis e políticas públicas em saúde; políticas públicas, desenvolvimento territorial e governança pública; saúde e educação para um bem viver; adiar o Fim do Mundo e buscar outras epistemes, outras vozes, outras escritas. Para baixar clique aqui

 

Fronteira no Feminino: arena pública de mulheres nas cidades de Corumbá e Ladário (MS) (Vivian da Veiga, Lenir Katherine, Lenita Maria, Manuelli Silva e Sarah Helena). Essa cartilha é um dos resultados do projeto de pesquisa intitulado “Bem viver e participação feminina nas arenas públicas de inovação social: um estudo de caso de Corumbá/MS” (2021 a 2024), com financiamento da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect), através do edital Chamada Fundect Nº 10/2022 Mulheres na Ciência Sul-Mato-grossense. Aqui é possível acessar o mapeamento de iniciativas coletivas de mulheres das cidades de Corumbá e Ladário, juntamente com as instituições de apoio do Poder Público a esse segmento na região. A cartilha também apresenta 09 iniciativas coletivas, a partir da visão e das palavras das mulheres que as compõem, juntamente com a indicação dos principais públicos enfrentados por elas e propostas de ações para o Poder Público e as universidades Para baixar clique aqui.

 

“Corumbá e Banho de São João: História e Cultura” (Douglas Voks, Guilherme Cunha, Leonardo Cuellar, 2023): Essa cartilha começa com uma constatação: apesar da sua grandiosidade e de o banho de São João de Corumbá ter se tornado Patrimônio Histórico Imaterial, ao indagar alunos e alunas sobre o conhecimento dessa manifestação cultural, verificou-se que eles e elas desconhecem a história, não sabem por que isso ocorre anualmente, enxergam o período apenas como festa ou, de acordo com alguns relatos, se quer gostam dessa manifestação. Isso tudo é preocupante, afinal, para salvaguardar o São João enquanto patrimônio e até explorá-lo através do turismo, temos que manter acesa sua tradição – fortalecer o seu conhecimento e a sua identidade no território – e isso demanda o seu ensino na escola, para além dos momentos já bem trabalhados do festejo, tais como organizar um arraial de São João, prática comum nas escolas corumbaense. Dessa constatação, o incômodo surgiu quando se verificou a inexistência de materiais didáticos para trabalhar o São João de Corumbá em sala de aula, tendo apenas algumas cartilhas com foco em potencializar o turismo e alguns artigos científicos e dissertações, que não possuem uma linguagem de fácil aplicação para ser trabalhado em sala de aula. Assim, essa cartilha pretende contribuir com docentes do ensino fundamental e médio para que o São João seja discutido e ensinado no período que antecede a sua manifestação (junho). Essa cartilha teve apoio da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect), através do Programa de Iniciação Científica e Tecnológica do Estado de Mato Grosso do Sul (Pictec-2022) Para baixar clique aqui.

 

“No rural tem inovação social! a trajetória dos processos de mobilização e resistência do assentamento rural Taquaral” (Anderson Luís do Espírito Santo, 2023): Este livro apresenta a trajetória do assentamento de reforma agrária Taquaral (Corumbá), visando contribuir com a luta das famílias rurais que ali vivem. Já são mais de 30 anos de lutas, conquistas, sofrimentos e descasos que merecem ser registrados e divulgados. Nessa priorização, busquei ainda iluminar a discussão da reforma agrária, dos assentamentos rurais e da questão agrária em Mato Grosso do Sul, temáticas que nos últimos anos têm sido pouco discutidas e que precisam ser analisadas, afinal, desse panorama ficará compreensível como as inovações sociais surgem (ou não) no meio rural; como elas incidiram ao longo do tempo nas famílias do Taquaral, contribuindo para promover a inclusão produtiva rural nesse espaço. Este livro é resultado de parte da tese de doutorado do autor, que foi contemplada na 1º edição do Prêmio Ignacy Sachs, na categoria melhor Tese de Doutorado sobre Inclusão Produtiva Rural. O prêmio é promovido pela Cátedra Itinerante “Inclusão Produtiva no Brasil Rural e Interiorano”, que é uma iniciativa do Cebrap Sustentabilidade – Núcleo de Pesquisa e Análises sobre Meio Ambiente, Desenvolvimento e Sustentabilidade do Cebrap – em parceria com as fundações Arymax, Porticus e Tide Setubal e o Instituto Humanize. Para baixar clique aqui.

 

“Por uma história das mulheres em Corumbá: pesquisas, relatos e debates” (Vivian da Veiga Silva Org., 2021): A historiografia tradicional de Corumbá se concentra em torno de dois eixos de discussão: o papel econômico e político que essa região desempenhou no então Estado de Mato Grosso (final do século XIX e início do século XX) e os desdobramentos de sua localização fronteiriça e pantaneira (séculos XX e XXI). A partir dessa percepção, podemos pensar a história das mulheres em Corumbá como algo ainda a ser feito, sobretudo com a perspectiva de uma história encarnada das mulheres, de seu cotidiano e de suas vivências. Uma historiografia das mulheres que construíram e constroem essa região e que foram silenciadas e apagadas; uma historiografia que vislumbre o cotidiano, as lutas e as violências sofridas. Posto isso, o presente livro tem como objetivo central reunir pesquisadoras e pesquisadores das áreas de Ciências Sociais (2 pesquisadoras) e História (5 pesquisadoras e 2 pesquisadores) que se debruçaram sobre a temática da história das mulheres. São diferentes olhares teóricos e distintas temporalidades que convergem em um projeto coletivo de viabilizar e compreender a multiplicidade de vivências e de experiências das mulheres em Corumbá. Para baixar clique aqui

 

4) Eventos: O OBISFRON é responsável por organizar os seguintes eventos:

a) Encontro Latino-Americano de Bem Viver e Inovação Social (Elabvis): O I Elabivs foi realizado de 14 a 16 de maio de 2024 e teve por finalidade articular uma rede latino-americana de inovadores sociais e de experiências de Bem Viver, a partir da troca de saberes (científicos e populares) entre uma pluralidade de públicos, tais como pesquisadoras(es), discentes da graduação e da pós-graduação, empreendedores(as) sociais, gestores(as) de organizações comunitárias, servidores(as) públicos, experiências de mandados coletivos e a sociedade civil em geral de toda a América Latina. Essa articulação busca narrar, através de palestras, apresentação de trabalhos, rodas de conversa de pesquisadoras(es) e de lideranças comunitárias e da realização de uma feira Ecossocial, como múltiplos atores enfrentam situações problemáticas no seu cotidiano e como isso pode ser traduzido em “alternativas sistêmicas” (SÓLON, 2019), um novo oxigênio que permita alterar o destino da humanidade, com vistas a superar, de forma conjunta, esse momento de crise socioambiental e civilizatória, além de repensar a vida nas cidades da América Latina.  O Elabvis é financiado pela Capes, Fundect e UFMS. Para mais, confira aqui

 

b) 1º Simpósio de Gênero e Desigualdades: Em sua primeira edição, além de trazer o debate sobre as temáticas propostas e como elas ocorrem nesse espaço social peculiar da fronteira, propomos realizar o debate a partir dos pensamentos decoloniais e pós-coloniais, aqui remetendo a autoras e autores provenientes do Sul Global que apresentam uma perspectiva crítica e cujas sociedades foram afetadas diretamente pelas intrusões coloniais e preservam marcas de violência e desigualdade impostas por esse contexto histórico. Esses processos se intensificam quando pensamos especificamente alguns grupos sociais, como mulheres, população LGBTQIA+ e grupos racializados. É diante desse panorama que apresentamos a proposta do evento, tendo por objetivos promover o debate sobre gênero e desigualdades a partir da experiência e da vivência fronteiriça, além de promover o encontro e a articulação de pesquisadoras e pesquisadores sobre as temáticas mencionadas, com a finalidade de construção de uma agenda conjunta de ações e pesquisas. Destaca-se ainda o ineditismo dessa proposta, visto que será o primeiro encontro científico sobre a temática realizado em Corumbá e com foco nos debates sobre gênero, desigualdades e reflexões decoloniais e pós-coloniais. Este evento é financiado pela Fundect e UFMS. Para mais, confira aqui.

c) Seminários de Internacionalização do NEISF-OBISFRON: refere-se a uma série de palestras que permitem a integração e ao fortalecimento da internacionalização do NEISF-OBISFRON. Todos os diálogos ocorrem através de pesquisadores e pesquisadoras do Brasil e da América Latina nas linhas de pesquisa do NEISF e em consonância com as disciplinas ministradas pelos professores do núcleo na graduação do CPAN (nos cursos de graduação em Administração, História) e também na pós-graduação (em Estudos Fronteiriços). Hoje, o NEISF possui duas linhas de pesquisa: “Gênero, Culturas Políticas e Sociabilidades” e “Inovação Social, Democracia e Sustentabilidade”. Todos os encontros são transmitidos via YouTube, onde é possível assistir os encontros anteriores.

d) Seminários de Pesquisa do NEISF-OBISFRON: refere-se ao encontro anual realizado desde 2023 com os pesquisadores e pesquisadoras do NEISF e demais convidados internos e externos. Na ocasião são lançadas as publicações anuais; rodas de apresentação sobre o andamento das pesquisas em curso; palestra internacional; apresentação do relatório anual ou bienal do OBISFRON. Esse ano o 2º encontro acontecerá em 17 de outubro de 2024.